Desde que mantenham suas frequências próprias, também esses corpos podem coexistir como entidades distintas num mesmo espaço. Quando morremos, abandonamos o corpo físico e, novamente, nos transferimos, por algum tempo, para uma nova concha exterior: o corpo etérico. Da mesma maneira que uma onda de rádio é "inaudível" a um rádio que não está sintonizado naquela determinada estação, ao morrermos, passamos a existir de forma muito mais sutil e vibramos numa frequência tão rápida que nosso novo corpo torna-se invisível à maioria das pessoas não-clarividentes. Psicografado por Divaldo Pereira Franco
D´us não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas,
nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes,
e jamais dizer mentiras para
ganhar os aplausos dos fracos.
Meu D´us ! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade,
se me deres a força, não me tires a sensatez,
se me for dado a prosperar,
não permita que eu perca a modéstia,
conservando apenas o
orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar
a traição dos adversários,
nem acusá-los com maior severidade
do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória,
quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar
um progresso maior.
Ó D´us ! faze-me sentir que o perdão
é maior índice da força, e que a vingança é
a prova da fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.
Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me
com a graça da fé.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão
dos meus semelhantes, cria em minha alma
a força da desculpa e do perdão.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Kama
Rupas
Funções do Corpo Astral
São funções do corpo astral:
• Possibilitar as sensações:
Não que o indivíduo, atuando somente e isoladamente
com seu corpo mental, não tenha sensação ou emoção, mas nesse nível só são
expressas as emoções positivas. Emoções de qualidade mais baixas só são
possíveis pela presença do corpo astral.
O corpo astral é Kama.
Kama é a expressão de todos
os desejos e paixão rudimentar animais, como a fome, a sede, o desejo sexual, o
apetite pela carne, à luxúria, o amor egoísta, o ódio, a inveja e a ambição. É
uma emanação inferior do Atman.
Kama é o bruto em nós, a força animalesca que
sufoca todas as aspirações elevadas, por meio das ilusões do sentido. É o que
prende o homem à matéria, mais forte que o corpo físico, que é apenas uma casca
da qual a besta se serve para satisfação de seus desejos animalescos. É a
vontade derrotada, destronada. É a Kama Rupa, a alma animal.
Kama é peça fundamental da senda, por meio da qual
o ser tem a oportunidade de aprender a domar as sensações e os desejos e a se posicionar
no lado ascensional da parábola evolutiva.
O prazer e a dor se ficassem restritos ao plano
físico, não passariam de vibrações isoladas, não percebidas pelo ego. Essa
percepção só é possível pela transmissão para o corpo astral, por meio do Prana.
• Servir de ponte entre os corpos físico e mental:
O corpo astral recebe as sensações do corpo físico,
por meio do Prana etérico e, por meio do Prana astral, as transmite,
sequencialmente, para o corpo mental. O contrário também acontece, pois o corpo
astral comunica os pensamentos de comando, originados no corpo mental, para o
físico, onde a ação é executada.
O desenvolvimento do corpo astral do homem passa
por dois estágios, primeiramente é aprimorado para servir de ponte de
transmissão eficaz entre o mental e o físico e após deve ser aperfeiçoado para
servir como veículo ativo de manifestação independente.
Kama (corpo astral) está intimamente relacionada
com Manas (corpo mental concreto) e com ela forma um duo de expressão onde
Manas confere a noção de individualidade e Kama permite a expressão das
sensações.
Esse dueto forma Kama Manas, o eu inferior ligado à
matéria. A Manas é conferido o livre arbítrio, cujo objetivo final é o domínio
de Kama pela imposição da vontade.
Acima de Kama Manas existe a forma de expressão
espiritualizada da Mônada, formada por Atman- Budhi-Manas, referindo-se a tríade
composta pelos corpos átmico (nirvânico), búdico (intuicional) e causal (mental
superior).
Em Manas se desenrola a batalha evolutiva e cabe a
ela decidir cortar os laços com a tríade superior, cedendo ao apelo de Kama,
ou ascender por meio da vontade e domínio de Kama, dando vitória ao espírito,
em desfavor da matéria.
• Servir como veículo independente de consciência e
ação:
Em indivíduos desenvolvidos psiquicamente, não
necessariamente voltados para o bem, os corpos astrais podem servir de veículo
de consciência e ação sendo que, em certos casos, mesmo na vigília. Por meio
deste, pode-se contatar seres astrais ou mesmo empreender longas viagens, sem a
necessidade de locomover-se fisicamente. Um corpo astral apto pode ser usado
como veículo independente nos seguintes casos:
Durante o sono, onde o corpo astral se separa do
físico e os acontecimentos astrais podem ser repassados ao cérebro físico, em
indivíduos desenvolvidos.
Durante a vigília, certos iniciados, do bem ou do
mal, conseguem voluntariamente transferir sua consciência física para o astral
e usar o veículo desse plano para se comunicar e locomover.
Após a morte física, onde a consciência se
transfere automaticamente para o corpo astral.
Kama Rupaé a alma animal e instintiva, o veículo de desejos, correspondendo ao
corpo físico no que ele tem de animal. Em aparência pode ser comparado à
água-viva por seu aspecto gelatinoso e etéreo.
Kama Rupa - O Veículo das Emoções
Segundo a Sabedoria iniciática das Idades, a essência espiritual que anima o
ser humano, o Purusha, a
Centelha da Chama, aquilo que pode ser chamado de verdadeiramente Homem,
utiliza sete veículos para expressar-se no mundo.
Esses veículos são: Atman (Veículo da Consciência Crística ou
Iluminada) , Budhi (veículo da
intuição), Manas-arrupa
(veículo dos processos abstratos da mente, conhecido como mental sem forma, ou
simplesmente mental abstrato), Manas Rupa
(veículo dos processos concretos da mente, tais como a memória e o raciocínio,
conhecido como mente com forma, ou simplesmente mental
concreto), Kama rupa (veículo das emoções, corpo de
desejos, o chamado corpo astral), Linga-sharira (o veículo da energia vital, o
corpo vital, ou o corpo físico sutil, chamado de corpo etérico) e Sthula-sharira
(o veículo das sensações e movimentos físicos, conhecido como físico denso, ou
simplesmente corpo físico).
Esses corpos, ou veículos, permitem ao Homem, interagir
consciente ou inconscientemente com as dimensões ou planos, nos quais se divide
o universo. O corpo físico/Etérico, com o plano físico, o corpo astral, com o
plano astral, o corpo mental (concreto/abstrato) com o plano mental e assim por
diante.
O corpo
astral (Kama Rupa), o
veículo utilizado por nossa essência espiritual, que permite ao Homem,
experimentar emoções e interagir com o plano astral, mesmo após a transformação
radical que resulta na desagregação do corpo físico, chamada de morte.
O plano Astral, assim como o veículo astral, é formado de átomos astrais, muito
mais sutis que os átomos físicos, devido a isso a "matéria" astral é
imperceptível a visão física.
A matéria específica do plano astral, vibra em sete frequências
diferentes, que geram os chamados sub-planos, ou sub-dimensões do astral, onde a
"matéria" astral se agrupa, da
mais grosseira a mais sutil.
Nosso corpo astral é formado desta matéria, adquirindo a frequência
adequada a expressão de nossas emoções; se sutis, como as vibrações do amor, da
bondade, da compaixão, da misericórdia, etc. nosso corpo astral exigira matéria
sutil do plano para poder veicular estas emoções. Porém, se essas vibrações
forem densas, como as vibrações do ódio, do medo, da raiva, etc. exigirá
matéria densa para veicula-las. Ou seja, de
acordo com a natureza de nossas emoções, se densas ou sutis, assim será nosso
corpo astral.
Quando adormecemos, ou desencarnamos o
veículo astral, emana do corpo físico, "desprendendo-se" parcial ou
totalmente deste último, conforme o caso.
Neste momento, nossa consciência
ficará focalizada em um sub-plano compatível com a composição do nosso corpo
astral. Se sua composição for sutil, nossa consciência se focalizará nos 3
sub-planos mais sutis, se densa nos quatro sub-planos mais densos do Astral.
Portanto, de acordo com a natureza das emoções que alimentarmos, entramos em
contato com seres, mais evoluídos ou mais primitivos, que habitam essa
"região".
É importante saber que, o Plano Astral, assim como o Plano Físico é
extremamente "populado", nele transitam seres de basicamente duas
categorias: humanos e não humanos.
Os humanos dividem-se em dois grupos:
Os fisicamente vivos: Pessoas que dormem,
psíquicos e neuróticos em crise, iniciantes em estudo no astral, Adeptos e seus
discípulos, magos negros e seus discípulos.
Os fisicamente mortos: Mortos "vivendo" normalmente no astral,
suicidas e mortos repentinos (ainda descontrolados psiquicamente), vampiros
astrais, cascões astrais em processo de desintegração, cascões astrais
vitalizados, cascões astrais habitados e discípulos esperando reencarnação.
O
não humano divide-se em: Essência elemental astral, larvas
astrais, corpos astrais de animais adormecidos ou mortos, elementais ou
"espíritos" da natureza, elementares (criações psíquicas artificiais)
e seres extraterrestres.
Enquanto transitam pelo Plano Astral, as consciências mais evoluídas vibram nos
sub-planos mais sutis, da mesma forma que nos sub-planos mais densos vibra a
consciência dos seres mais brutos e ignorantes.
Nos sub-planos mais densos, vibram consciências cheias de vícios, imbuídas de
intenções negativas, que muitas vezes assediam, aqueles que incautamente se
aventuram nessas "regiões", em desdobramento durante o sono, ou em
viagem astral, provocando imagens e sentimentos angustiantes.
O contato com
consciências menos evoluídas, geralmente é pernicioso, pois a maioria delas
experimentam estados emocionais depressivos, angustiantes e violentos.
Por isso, é recomendável antes de deitarmos realizarmos um curto exercício de
relaxamento e meditação, a fim de harmonizarmos nossas emoções e
pensamentos, sintonizando-nos com os planos mais sutis.
Essa
prática, guardada as devidas proporções, é muito semelhante com o ato de
sintonizarmos uma TV, em um determinado canal.
Dormir agitado, emocionalmente perturbado, alcoolizado, drogado, etc. Sintoniza
nossas
consciências com os sub-planos mais grosseiros, promovendo sonhos pesados
(pesadelos), provocados por contato com vibrações e seres grosseiros.
Outro
fator desequilibrante, é deixar-se adormecer, com o estômago muito cheio, pois
o processo digestivo atrai a energia vital para o baixo
ventre, região
onde se localizam os Chakras, ou centros de força inferiores,
que acabam familiarizando nossa consciência com os sub-planos
mais grosseiros do plano astral.
Considerando, que podemos travar contato com qualquer um desses seres ao
adormecermos ou desencarnarmos, é compreensível o interesse que alguns nutrem
pelo conhecimento do corpo astral, de suas características, bem como em relação
aos meios de conservação da consciência no plano astral.